Com as férias chegando ao fim, acho que já está mais do que na hora de 2009 começar nesse blog...
Esse ano, pela primeira vez, tirei férias em janeiro, pra poder acompanhar uma parte das férias da Joana. Não conseguimos viajar, mas ainda assim conseguimos aproveitar muito. Haja massinha, pintura, colagem, aventuras na cozinha, parquinho, pracinha, cinema, piscina e praia pra dar conta da energia dessa menina! Com o calor absurdo que fez praticamente o mês todo, o programa favorito foi mesmo a praia. Adoro vê-la sem medo do mar, correndo solta na areia, se sentindo a própria garota de ipanema. ;) Com o corre-corre do dia-a-dia, ela acabava indo mais à praia em Pernambuco, nas visitas à tia Nanda, do que no Rio. Tanto que já tava achando que ir à praia era sinônimo de "ver siri". hohoho Mas nessas férias, definitivamente, dei um fim nessa ilusão. E, de quebra, no meu tom de pele branco amarelado também. Lógico que agora preciso de férias das férias pra descansar, mas valeu muito a pena passar esses dias grudadinha nela, aproveitando cada minuto da sua falação e cantoria ininterruptas (finalmente encontrei uma concorrente à altura!)
O ponto alto das férias foi a visita da tia Babi e do Theo, que vieram de são paulo passar uns dias aqui. Ela gostou tanto, mas tanto, de receber o amiguinho em casa, que achei que a menina ia ter um treco de tanta empolgação. E está até hoje perguntando quando eles voltam. Como o Theo não foi nada bobo e escondeu a chupeta no cesto de brinquedo, acho que em breve eles terão que voltar pra buscar, né, Babi? E se a Joana amou a visita, eu não fiquei atrás. Adorei poder afofar essa amiga tão querida ao vivo, foi um prazer imenso recebê-los aqui em casa, uma alegria sem tamanho ver nossos filhos brincando juntos.
Essas férias foram também especiais porque, espero, marcam o início de uma nova abertura para a vida.
Porque amanhã faz um ano. E acho que só quem já passou por isso consegue imaginar como um ano é pouco, muito pouco. Como a dor ainda é tão grande que chega a ser física. Como as noites são longas e cheias de fantasmas. Não vou dizer que isso mudou. Mas, pela primeira vez em um ano, eu sinto vontade de estar viva não apenas pela Joana ou pelo meu irmão. Mas por mim.
Que 2009 seja o ano do recomeço, então. Para que eu posso homenagear minha mãe fazendo o que ela nunca, nem nos piores momentos, deixou de fazer: acreditar e seguir em frente.
PERGUNTAS E RESPOSTAS: SOBRE ABORTO
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